Tratamento adequado proporciona qualidade de vida às pessoas com lúpus
3 de agosto de 2013 1 Comentário
De acordo com a Dra. Branca Dias Batista de Souza, professora da Reumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, pessoas com lúpus, que seguem o tratamento correto, podem ter uma ótima qualidade de vida, inclusive mulheres podem ter uma gravidez tranquila.
“Quanto mais precocemente identificar a doença e iniciar os cuidados apropriados, o indivíduo terá mais chances de levar uma vida normal, acompanhada de uma taxa de mortalidade baixíssima e gestações sem problemas, por exemplo”, afirma a especialista.
Mais comum em mulheres jovens na fase fértil, o lúpus é uma doença inflamatória sistêmica. Segundo a professora, é uma doença autoimune, ou seja, o indivíduo produz anticorpos que atacam o próprio organismo.
Não infeccioso, o paciente com lúpus já nasce com a predisposição para desenvolver a doença que pode acometer diversos órgãos e sistemas do corpo humano. A Dra. Branca cita os principais sintomas:
• Dores ou inflamações nas articulações
• Febre
• Emagrecimento
• Cansaço
• Falta de apetite
• Lesões na pele
• Irritações na pele após exposição ao sol
A professora afirma, ainda, que 70% dos pacientes com lúpus apresentam problemas de pele e 50% terão complicações nos rins. “Também é comum o acometimento de partes como as articulações, o sistema nervoso central e as células do sangue. Geralmente, o órgão menos prejudicado é o fígado”. A Dra. Branca explica que, após o diagnóstico, é necessário avaliar a extensão da doença e qual a melhor forma de tratá-la. “O tratamento básico é realizado com corticoide e/ou imunossupressores. Contudo, depende dos órgãos acometidos”, diz.
Texto originalmente publicado no boletim Conectar, edição 22, em 23/7/2013. Assine nossa newsletter http://www.fcmsantacasasp.edu.br.
Meu Nome é Ricardo Lafusa e eu tive Lúpus há alguns anos atras. Foi terrível até descobrir que era isso que eu tinha. Fui em diversos hospitais, inclusive o SEMA na moóca que dizem que é um exemplo de hospital mas que para mim é o pior que existe, de baixíssima categoria, pois o medico que me atendeu na época não realizou nenhum exame e disse que eu tinha (HIV +). Me mandou para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas onde fui atendido por uma médica japonesa que identificou o meu problema após diversos exames. Fui medicado e encaminhado para a Santa Casa de São Paulo no pavilhão Conde de Lara para procurar a Dra. Branca chefa da Reumatologia que, prontamente pegou o meu caso e durante um sério tratamento me curou completamente. Hoje se algum médico fizer um exame procurando sobre essa doença vai dizer que eu nunca tive isso. Sou muitíssimo grato a Dra. Branca e ao Dr. Ricardo Golmia (da equipe da Dra. Branca) que cuidaram de mim. Saudade de vocês.